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Como médicos podem fugir da Síndrome de Burnout

Como médicos podem fugir da Síndrome de Burnout

A saúde mental dos médicos não está bem. Um estudo inédito realizado pela Afya mostrou que problemas como depressão, transtorno de ansiedade e Síndrome de Burnout têm impactado a vida pessoal e profissional deles.

Entre os médicos entrevistados, 62% informaram que já sentiram ou têm sintomas e/ou diagnóstico da Síndrome de Burnout. Você sabe o que fazer para não ser parte ou sair dessa estatística? Continue a leitura porque vamos te mostrar neste conteúdo.

O que é a Síndrome de Burnout?

A síndrome de Burnout, também conhecida como a Síndrome do Esgotamento Profissional, representa o elevado nível de tensão no ambiente de trabalho que causa esgotamento físico, mental e emocional.

Para descomplicar: o termo inglês “burn out” pode ser traduzido como “queimar por completo”, em referência ao agravamento do quadro de saúde de quem sofre com a Síndrome e sente cada vez mais o estresse, até chegar ao esgotamento completo.

Doença ocupacional reconhecida pela OMS

A Síndrome de Burnout foi incorporada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) à lista das doenças ocupacionais. Isso significa que, as pessoas diagnosticadas com ela têm as mesmas garantias previdenciárias e trabalhistas inerentes a outras doenças do trabalho.

Desde janeiro de 2002, o CID-11, nova classificação da OMS, entrou em vigor e oficializou a Síndrome de Burnout como um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.

Antes disso, a síndrome era tida como um problema na saúde mental e, por isso, tinha um diagnóstico psicológico, sem classificação oficial na CID-10. Aqui no Brasil, a doença assumiu o código QD85 dentro do CID-11. 

Por que os médicos são afetados pela Síndrome de Burnout?

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A Síndrome de Burnout atinge mais de 78% dos residentes do curso de Medicina.

 

A doença também atinge aqueles que escolheram vestir jaleco branco para cuidar dos outros. Mas, por que quem dedica os dias a orientar os pacientes sobre como viver com saúde física e mental é vítima do Burnout?

O excesso de horas trabalhadas e plantões; falta de descanso; a exposição excessiva a estímulos negativos, como a dor e o sofrimento; o contato com riscos biológicos, físicos e químicos; a falta de estrutura e material para atendimentos básicos e a necessidade de tomar decisões importantes são algumas das situações responsáveis por submeter os médicos ao desgaste físico e mental.

É justamente essa sobrecarga que pode desencadear a Síndrome de Burnout nos médicos e atingir mais de 78% dos residentes do curso de Medicina de várias especialidades, com destaque para: internos, oncologistas, cirurgiões e psiquiatras, segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina).

Quais são os principais sinais da Síndrome de Burnout?

De modo geral, a Síndrome de Burnout se apresenta como esgotamento físico, estresse e exaustão provocados por momentos de tensão no ambiente laboral como pressão exagerada, baixa remuneração, excesso de horas trabalhadas e falta de realização profissional, entre outros.

Mas, como não confundir o Burnout com o estresse comum? Há três pilares que ajudam a caracterizar a síndrome.

  • Exaustão: desgaste e cansaço excessivo constante, sensação de extrapolar os limites e falta de condições de desempenho mental e físico;
  • Ceticismo: pensamentos negativos constantes e descrença diante das dificuldades, o que deixa os médicos insensíveis a dor dos pacientes.
  • Ineficácia: sensação de falta de reconhecimento, incompetência e desqualificação.

Sintomas da Síndrome de Burnout

Com alterações que passam por problemas físicos e emocionais, a Síndrome de Burnout apresenta alguns sintomas comuns e leves, o que leva a negligência quanto à gravidade da doença.

A verdade é que o quadro pode piorar rapidamente e com diagnóstico precoce e tratamento correto, como você já sabe, a situação pode ser contornada. Entre os principais sintomas do Burnout nos médicos podemos destacar:

  • Falta de empatia ou indiferença com os pacientes atendidos que, por isso, são tratados como objetos;
  • Exaustão emocional por causa do excesso de carga de trabalho;
    Tensão;
  • Cansaço excessivo físico e mental;
  • Sensação de incompetência e ineficiência e para realizar o trabalho;
  • Diminuição da capacidade de atenção e prejuízo a memória;
    Falta de sentido na profissão;
  • Perda do controle em situações comuns do dia a dia;
  • Queda da performance no trabalho e dificuldade para realizar tarefas simples;
  • Aumento da frequência de faltas e clima ruim entre o médico e sua equipe;
  • Distúrbios do sono;
  • Dores de cabeça e muscular;
  • Irritabilidade e alterações de humor;
  • Falta de apetite;
  • Depressão;
  • Pessimismo e baixa autoestima.

Como identificar a Síndrome de Burnout?

No estudo realizado pela Afya, os médicos atribuíram os sintomas de Burnout ao excesso de horas no trabalho (47%), salário ruim (32,6%) e a falta de realização profissional (30,6%).

Além desses fatores, a escala conhecida como Maslach ou MBI-GS é uma importante ferramenta que ajuda os profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos, a identificarem o Burnout.

Por meio dessa escala, o paciente deve responder a 22 afirmações fechadas ligadas à frequência de vivência de certas situações no ambiente de trabalho. São elas:

  • Sinto-me emocionalmente esgotado (a) com o meu trabalho.
    Sinto-me esgotado no final de um dia de trabalho.
  • Sinto-me cansado quando me levanto pela manhã e preciso encarar outro dia de trabalho.
  • Posso entender com facilidade o que sentem as pessoas.
  • Creio que trato algumas pessoas como se fossem objetos.
  • Trabalhar com pessoas o dia todo me exige um grande esforço.
  • Lido eficazmente com o problema das pessoas.
  • Meu trabalho deixa-me exausto.
  • Sinto que através do meu trabalho influencio positivamente na vida dos outros.
  • Tenho me tornado mais insensível com as pessoas.
  • Preocupa-me o fato de que este trabalho esteja me endurecendo emocionalmente.
  • Sinto-me com muita vitalidade.
  • Sinto-me frustrado com meu trabalho.
  • Creio que estou trabalhando em demasia.
  • Não me preocupo realmente com o que ocorre às pessoas a que atendo.
  • Trabalhar diretamente com as pessoas me causa estresse.
  • Posso criar facilmente uma atmosfera relaxada para as pessoas.
  • Sinto-me estimulado depois de trabalhar em contato com as pessoas.
  • Tenho conseguido muitas realizações em minha profissão.
  • Sinto-me no limite de minhas possibilidades.
  • Sinto que sei tratar de forma adequada os problemas emocionais no meu trabalho.
  • Sinto que as pessoas culpam-me de algum modo pelos seus problemas.

Como os médicos podem evitar a Síndrome de Burnout?

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Para evitar a Síndrome do Burnout é importante reservar um tempo para fazer coisas prazerosas.

 

Os mesmos médicos que participaram do estudo da Afya e afirmaram ter sintomas ou diagnóstico de Burnout mencionaram também não tratar o problema por falta de tempo (63%), falta de motivação (52,1%) ou medo do impacto profissional (20%).

Mas, você como profissional da saúde sabe que é necessário adotar todas as recomendações transmitidas aos pacientes:

  • Não ignore os sintomas e não espere para procurar ajuda;
  • Sentiu que o esgotamento está chegando? Tire um tempo para realizar atividades gostosas e prazerosas, como ler um livro, ouvir música, assistir um filme, passear com  o cachorro, fazer yoga ou brincar com os filhos, por exemplo;
  • Sua rotina é corrida, mas inclua a prática de alguma atividade física nela;
  • Sabe quando você fala para os pacientes que uma boa alimentação faz toda a diferença? Isso também serve para você;
    Está fora da clínica ou hospital? Então, esqueça do trabalho e aproveite para relaxar e/ou se divertir.

 

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